COIMBRA
COIMBRA |
Coimbra nos encanta |
Durante o ano lectivo |
Quando seu fado se canta |
Abre-se um belo livro. |
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Mondego é um rio diferente |
É de todos o mais nacional |
A doçura da sua corrente |
Retrata bem Portugal. |
Do Penedo da Saudade |
Vislumbro a alma do Poeta |
Coimbra tem uma sã vaidade |
Por cortar sempre a meta. |
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Santa Clara tem a Rainha Santa |
Que saía dos meios nobres |
Com um coração que nos espanta |
Para acudir os mais pobres. |
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Coimbra de poetas e trovadores |
Impressiona todo o País |
Tricanas e doutores |
Entendem-se com ar feliz. |
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Ao preto, cor galante, |
Coimbra presta homenagem; |
Pela capa negra do estudante |
Passa a alta personagem. |
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Se perguntarem ao lisboeta |
Qual a cidade que o seduz |
Ele dirá sem ser peta |
Que Coimbra é a luz. |
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Do miradouro do Vale de Inferno |
Descobre-se uma bela paisagem |
Seja no verão ou no Inverno |
Coimbra deixa-nos bela imagem |
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Quinta das Lágrimas nos sensibiliza, |
Inês de Castro era amada, |
O seu assassínio nos brisa |
Uma paixão é recordada. |
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Portugal dos Pequenitos |
Representa o País inteiro |
Artistas e peritos |
Criaram aí um belo canteiro. |
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